como prometido, segue material de questões de Direito e Processo do Trabalho - Ponto 08.
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TABELA DE CONTEÚDO – PGE/RN
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QUESTÕES FCC
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Direito Constitucional
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Direito Administrativo
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Direito Processual Civil
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Direito e Proc. Do Trabalho
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Direito Ambiental
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Direito Tributário
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JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA
SIMULADO 01: CADERNO DE QUESTÕES - FOLHA DE RESPOSTA - GABARITO - RANKING
SIMULADO 02: CADERNO DE QUESTÕES - FOLHA DE RESPOSTA - GABARITO - RANKING SIMULADO 03: CADERNO DE QUESTÕES - FOLHA DE RESPOSTA - GABARITO - RANKING - ERRATA
SIMULADO 04: CADERNO DE QUESTÕES - FOLHA DE RESPOSTA - GABARITO
SIMULADO 05: CADERNO DE QUESTÕES - FOLHA DE RESPOSTA - GABARITO
SIMULADO 06: CADERNO DE QUESTÕES - FOLHA DE RESPOSTA - GABARITO
COMPILAÇÃO DA SEMANA SEMANA 01 SEMANA 02
TEMAS IMPORTANTES:
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PONTO 08 - Súmulas e orientações
jurisprudenciais.
1 - FCC - 2014 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista
Judiciário - Área Judiciária
Em relação ao prazo prescricional trabalhista, está
INCORRETO afirmar:
a) Aos depósitos do FGTS aplica-se prazo
prescricional de 30 anos, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de
trabalho.
b) Aos trabalhadores avulsos aplica-se o prazo
prescricional de 5 anos, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de
trabalho.
c) Ajuizada a ação 2 anos e 1 dia após a extinção
do contrato de trabalho, a prescrição é total em relação a todos os direitos do
trabalhador.
d) Ajuizada a ação na vigência do contrato de
trabalho, incide apenas a prescrição parcial, podendo ser reclamados direitos
dos últimos 5 anos contados retroativamente da data do ajuizamento da ação.
e) Em relação ao trabalhador rural, a prescrição é
de 2 anos contados da extinção do contrato de trabalho, não correndo a
prescrição na vigência do contrato.
2 - FCC - 2014 - Câmara Municipal de São Paulo - SP
- Procurador Legislativo
No que respeita à legalidade nos contratos de
prestação de serviços (terceirização), segundo a jurisprudência consolidada do
Tribunal Superior do Trabalho, é INCORRETO afirmar que
a) o inadimplemento das obrigações trabalhistas,
por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos
serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação
processual e conste também do título executivo judicial.
b) a responsabilidade subsidiária do tomador de
serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao
período da prestação laboral.
c) a contratação de trabalhadores por empresa
interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos
serviços, salvo no caso de trabalho temporário.
d) a contratação irregular de trabalhador, mediante
em- presa interposta, gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração
Pública direta, indireta ou fundacional.
e) não forma vínculo de emprego com o tomador a
con- tratação de serviços de vigilância e de conservação e limpeza, bem como a
de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que
inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
3 - FCC - 2014 - Câmara Municipal de São Paulo - SP
- Procurador Legislativo
De acordo com a Jurisprudência do TST, considere as
afirmações abaixo.
I. Presume-se discriminatória a despedida do
empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou
preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego.
II. Nas condenações por dano moral, a atualização
monetária é devida à partir da data do ajuizamento da ação ou de alteração do
valor.
III. O jus postulandi das partes (art. 791 da CLT)
limita- se às Varas do Trabalho, não alcançado a ação rescisória e a ação
cautelar.
IV. Não se configura conflito de competência entre
Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada.
Está correto o que se afirma APENAS em
a)
III e IV.
b) I e IV.
c) I e II.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
4 - FCC - 2014 - Prefeitura de Cuiabá - MT -
Procurador Municipal
Em relação ao instituto da equiparação salarial e
sua aplicação na Administração Pública, segundo o entendimento jurisprudencial
do TST,
a) a cessão de empregados não exclui a equiparação
salarial, embora exercida a função em órgão gorvenamental estranho à cedente,
se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante.
b) o quadro de pessoal organizado em carreira do
empregador privado e da Administração Direta deve ser homologado pelo
Ministério do Trabalho, ainda que aprovado por ato administrativo de autoridade
competente.
c) para efeito de equiparação de salários em caso
de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço no emprego e não na função.
d) é necessário que, ao tempo da reclamação sobre
equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do
estabelecimento, ainda que o pedido se relacione com situação pretérita
e) é juridicamente possível a equiparação salarial
entre servidores públicos, independentemente de terem sido contratados pela CLT
ou não.
5 - FCC - 2014 - Prefeitura de Cuiabá - MT -
Procurador Municipal
Segundo a jurisprudência do TST, em caso de contratação
sem concurso público de empregado regido pela CLT, pela Administração Pública
Indireta,
a) o contrato é válido, porque a existência de
irregularidade administrativa não vicia o contrato de trabalho celebrado entre
agentes capazes.
b) diante dos princípios da primazia da realidade e
protetor, a relação jurídica é válida para todos os efeitos legais.
c) o contrato é nulo, não produzindo qualquer
efeito, face à exigência constitucional do concurso público.
d) o contrato é válido, porque a existência de
irregularidade administrativa não pode ser reconhecida pela própria
Administração Pública.
e) não é possível reconhecer a validade do contrato
de trabalho, mas ao trabalhador confere direito ao pagamento da contraprestação
pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora
do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
6 - FCC - 2014 - Prefeitura de Cuiabá - MT -
Procurador Municipal
Sobre os limites e a celebração de acordos
coletivos pela Administração Pública, é correto afirmar:
a) Para o STF e o TST, não é possível sua
celebração quando envolver a Administração Pública Direta e Indireta.
b) Para o STF, poderá disciplinar todos os aspectos
das relações jurídicas entre os empregados públicos e a Administração Direta e
Indireta.
c) Para o STF, somente é possível quando envolver
os empregados públicos da Administração Direta.
d) Para o TST, tem-se admitido quando envolver
cláusulas de natureza social.
e) Não possui restrições no sistema jurídico
interno, desde a ratificação da Convenção da OIT que trata do Direito de
Sindicalização e Relações de Trabalho na Administração Pública (Convenção 151).
7 - FCC - 2014 - Prefeitura de Cuiabá - MT -
Procurador Municipal
Em caso de extinção da relação de emprego por ato
discriminatório, é INCORRETO afirmar:
a) Presume-se discriminatória a despedida de
empregado portador do vírus HIV.
b) Presume-se discriminatória a despedida de
empregado portador de doença grave que suscite estigma ou preconceito, sendo
inválido o ato, com direito à reintegração do empregado.
c) O empregado tem direito apenas a indenização por
dano extrapatrimonial.
d) O empregado tem direito a
readmissão/reintegração com ressarcimento integral de todo o período de
afastamento, mediante pagamento das remunerações devidas, corrigidas
monetariamente, acrescidas dos juros legais.
e) O empregado poderá optar pela
readmissão/reintegração ou a percepção, em dobro, da remuneração do período de
afastamento, corrigida monetariamente e acrescida dos juros legais
8 - FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista
Judiciário - Área Judiciária
Anacleto prestou serviços em Maceió como analista
de sistemas júnior à empresa Gold Systems Ltda., de 20/01/10 a 15/10/13.
Ananias, que foi contratado pela empresa Gold Systems Ltda. em 12/08/86,
trabalha na sede da empresa em Maceió, ocupando o cargo de analista de sistemas
pleno desde 16/03/09. A empresa pagava, ao primeiro, salário 20% inferior ao do
segundo. Considerando que havia identidade entre as funções exercidas por
Anacleto e por Ananias, que a produtividade e a perfeição técnica de ambos eram
as mesmas, e que não havia na empresa quadro organizado de carreira, a
equiparação salarial entre
a) não é possível, tendo em vista que os cargos
ocupados por ambos são diferentes.
b) é possível, tendo em vista que todos os
requisitos previstos em lei estão presentes, não tendo relevância o fato de os
cargos terem nomes distintos.
c) não é possível, tendo em vista que o valor da
diferença salarial existente entre eles decorre do fato de que Ananias exerce
as funções por período maior do que Anacleto.
d) é possível, mas o cálculo da diferença salarial
a ser concedida a Anacleto deve levar em conta a diferença do tempo de
exercício na função existente.
e) não é possível tendo em vista que Ananias
trabalha na empresa há muito mais tempo do que Anacleto.
9 - FCC - 2014 - Prefeitura de Recife - PE -
Procurador
Em relação às principais diferenças entre os
institutos da justa causa e da falta grave em sede de Direito Individual do
Trabalho, é INCORRETO afirmar:
a) Tanto na justa causa como na falta grave não
existe limitação ao poder diretivo do empregador, com fulcro em seu poder
potestativo.
b) O empregador revestido de seu amplo poder
diretivo, nas situações indicadas pela CLT, pode aplicar a penalidade de justa
causa ao empregado considerando seu poder discricionário, com base em juízo de
conveniência e oportunidade
c) Na aplicação da justa causa ao empregado, o
empregador deverá levar em consideração critérios de proporcionalidade em
relação à falta cometida, a imediatidade do ato lesivo praticado, bem como
observar o non bis in idem, ou seja, a dupla punição pelo mesmo ato do
empregado.
d) Constitui falta grave a prática de qualquer dos
fatos a que se refere a CLT, quando por sua repetição ou natureza representem
séria violação dos deveres e obrigações do empregado.
e) O empregado dirigente sindical eleito acusado de
falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se
tornará efetiva após o inquérito de apuração de falta grave em que se verifique
a procedência da acusação.
10 - FCC - 2014 - Prefeitura de Recife - PE -
Procurador
A equiparação salarial é um direito fundamental do
trabalhador, que exerce as mesmas funções do seu paradigma. Portanto,
a) é do empregado o ônus da prova do fato
impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial
b) a equiparação salarial só é possível se o
empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas
tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação.
c) para efeito de equiparação de salários em caso
de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço no emprego e não na função.
d) é necessário que, ao tempo da reclamação sobre
equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do
estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita.
e) na ação de equiparação salarial, a prescrição é
parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de dois anos
que precedeu o ajuizamento.
11 - FCC - 2014 - Prefeitura de Recife - PE -
Procurador
Em relação ao intervalo intrajornada, é INCORRETO
afirmar:
a) Possui natureza salarial a parcela relacionada
ao in- tervalo intrajornada para repouso e alimentação, quando não concedido ou
reduzido pelo empregador, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas
salariais.
b) Ultrapassada habitualmente a jornada de seis
horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma
hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação
não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional.
c) A não concessão ou a concessão parcial do
intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos
e rurais, implica o pagamentto total do período correspondente, e não apenas
daquele suprimido, com e, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora
normal de trabalho, sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para
efeito de remuneração.
d) Em regra, é inválida cláusula de acordo ou
convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo
intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do
trabalho, garantido por norma de ordem pública, infenso à negociação coletiva.
e) Norma coletiva de trabalho decorrente de acordo
ou convenção coletiva de trabalho, fruto da negociação coletiva de trabalho,
com o privilégio que lhe atribuiu a Constituição Federal de 1988, em face do
princípio da autonomia privada coletiva, tem o condão de atribuir natureza
jurídica indenizatória ao intervalo intrajornada.
12 - FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz
Substituto
A contratação de trabalhadores por intermédio de
terceirização de serviços é admitida com restrições pelo Tribunal Superior do
Trabalho. Considerando o entendimento sumulado sobre a matéria, é INCORRETO
afirmar:
a) O inadimplemento das obrigações trabalhistas,
por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de
serviços quanto àquelas obrigações, desde que este tenha participado da relação
processual e conste também do título executivo judicial.
b) Em se tratando de entes da Administração Pública
direta, indireta e fundacional como tomador dos serviços, impõe-se o
reconhecimento da responsabilidade subsidiária dos mesmos em caso de
inadimplemento das obrigações trabalhistas pela empresa
prestadora dos serviços.
c) A contratação irregular de trabalhador, através
de empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da
Administração Pública direta, indireta ou fundacional.
d) Não forma vínculo de emprego com o tomador a
contratação de serviços de vigilância e de conservação e limpeza, bem como a de
serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que
inexistentes a pessoalidade e a subordinação direta.
e) A contratação de trabalhadores por empresa
interposta para desempenho de serviços ligados à atividade-fim do tomador dos
serviços é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos
serviços, salvo no caso de trabalho temporário.
13 - FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz
Substituto
Considere as seguintes assertivas:
I. No sistema denominado “banco de horas”,
instituído por força de acordo individual, a compensação do excesso de horas
trabalhadas deve ocorrer no período máximo de um ano.
II. As variações de horário no registro de ponto
serão computadas como jornada extraordinária quando não excederem de 15 minutos
diários.
III. Para os empregados sujeitos a jornada de
trabalho de 40 horas semanais, aplica-se o divisor 200 para o cálculo do valor
do salário-base.
IV. É válida, em caráter excepcional, a jornada de
doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou
ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção
coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados
trabalhados.
Sobre a duração de trabalho está correto o que
consta APENAS em:
a) II e IV.
b) III e IV.
c) I e III.
d) I, III e IV.
e) II e III.
14 - FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz
Substituto
A estabilidade provisória no emprego do dirigente
sindical visa resguardar sua independência no exercício do mandato e
assegurar-lhe condições para a ampla defesa dos interesses da categoria que
representa, constituindo manifestação importante da liberdade sindical prevista
na Convenção no 87 da OIT. Visando pacificar as discussões de- correntes dessa
garantia, o Tribunal Superior do Trabalho adota o seguinte entendimento
sumulado:
a) O dirigente sindical somente poderá ser
dispensado por falta grave mediante apuração em processo administrativo
disciplinar instaurado e posteriormente validado através de inquérito judicial.
b) A estabilidade do dirigente sindical subsiste
mesmo em caso de extinção da atividade empresarial no âmbito da base
territorial do sindicato, pois, caso contrário, a categoria ficaria
desprotegida e sem representação.
c) O empregado de categoria diferenciada não pode
ser eleito dirigente sindical, tendo em vista a dificuldade de representação da
categoria que se encontra pulverizada em empresas de diversos ramos de atividade.
d) O registro da candidatura do empregado a cargo
de dirigente sindical durante o período do aviso prévio, ainda que indenizado,
não lhe assegura a estabilidade.
e) A estabilidade é assegurada a todos os
dirigentes sindicais, e seus respectivos suplentes, eleitos através de processo
eleitoral, independentemente do número total.
15 - FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Rogério, empregado da empresa “ASD Ltda.” foi
eleito para o cargo de direção da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidente). Durante o seu mandato, a referida empresa encerrou as suas
atividades em razão da morte de um de seus sócios, uma vez que ficou
inviabilizada a continuação de suas atividades. Neste caso,
a) Rogério só terá direito a indenização do período
estabilitário se houver transcorrido mais da metade de seu mandato.
b) Rogério terá direito a indenização do período
estabilitário, uma vez que possui estabilidade desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato
c) Rogério terá direito a indenização do período
estabilitário, uma vez que possui estabilidade desde o registro de sua
candidatura até seis meses após o final de seu mandato.
d) Rogério terá direito a indenização do período estabilitário,
uma vez que possui estabilidade desde o registro de sua candidatura até um ano
após a proclamação do resultado das eleições.
e) cessou a estabilidade de Rogério, que não fará
jus a indenização do período estabilitário.
16 - FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
A respeito do FGTS, considere:
I. O conselho curador do FGTS é composto por
representantes dos trabalhadores e dos empregadores que terão mandato de dois
anos, vedada a recondução.
II. A contribuição para o FGTS corresponde a 8%
sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e
adicionais eventuais.
III. O pagamento do período de aviso prévio, seja
trabalhado ou indenizado, está sujeito a contribuição para o FGTS.
IV. Ao completar 65 anos de idade o trabalhador
poderá sacar a quantia depositada em seu FGTS.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I, II e III.
c) III e IV.
d) I e IV.
e) II, III e IV.
17 - FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Regis é empregado da empresa “FGF Ltda.”. Regis
presta serviços, durante a mesma jornada de trabalho, para a empresa
empregadora e para a empresa “FTT Ltda.”, empresa esta pertencente ao mesmo
grupo econômico da empresa “FGF Ltda.”. De acordo com entendimento sumulado do
Tribunal Superior do Trabalho, em regra, a prestação de serviços de Regis para
a empresa “FGF Ltda.” e para a empresa “FTT Ltda.”, durante a mesma jornada de
trabalho,
a) só configura a coexistência de dois contratos de
trabalho, se Regis trabalhar mais de vinte e cinco horas semanais para a
empresa “FTT Ltda”, havendo controle de horário.
b) caracteriza a coexistência de dois contratos de
trabalho em razão da simultaneidade na prestação de serviços.
c) só caracteriza a coexistência de dois contratos
de trabalho, se Regis trabalhar mais de vinte horas semanais para a empresa
“FTT Ltda”, havendo controle de horário.
d) não configura a coexistência de dois contratos
de trabalho.
e) só configura a coexistência de dois contratos de
trabalho, se Regis receber ordens direta de superior hierárquico contratado
pela empresa “FTT Ltda”, bem como houver controle de horário.
18 - FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista
Judiciário - Área Judiciária
Milena, Miranda e Gustavo são irmãos e empregados
de empresas distintas. Além do salário mensal, Milena recebe gratificação por
tempo de serviço paga mensalmente; Miranda recebe gratificação por
produtividade pagas mensalmente e Gustavo recebe gorjetas mensalmente cobradas
pelo empregador na nota de serviços. Nestes casos, de acordo com o entendimento
Sumulado do Tribunal Superior do Trabalho,
a) as gratificações recebidas por Milena e Miranda
e as gorjetas recebidas por Gustavo não repercutem no cálculo do repouso
semanal remunerado.
b) as gratificações recebidas por Milena e Miranda
e as gorjetas recebidas por Gustavo repercutem no cálculo do repouso semanal
remunerado.
c) apenas a gratificação recebida por Milena
repercute no cálculo do repouso semanal remunerado.
d) apenas as gorjetas recebidas por Gustavo não
repercutem no cálculo do repouso semanal remunerado.
e) apenas a gratificação recebida por Miranda
repercute no cálculo do repouso semanal remunerado.
19 - FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário
- Área Judiciária
Alice, Fabiana e Vera são empregadas da empresa
“XXZ Ltda.”. As três empregadas recebem, além do salário mensal, assistência
médica oferecida pela empresa através de seguro-saúde. Alice está afastada de
seu emprego e recebendo auxílio-doença há quatro meses; Fabiana também está
afastada de seu emprego e recebendo auxílio-doença há dez meses e Vera está
aposentada por invalidez. Neste caso, de acordo com o entendimento sumulado do
Tribunal Superior do Trabalho, no tocante a assistência médica fornecida
através do seguro-saúde, a em- presa
a) não poderá deixar de fornecer para as três
empregadas.
b) poderá deixar de fornecer para as três
empregadas.
c) poderá deixar de fornecer somente para Vera.
d) poderá deixar de fornecer somente para Alice e
Fabiana.
e) poderá deixar de fornecer somente para Fabiana e
Vera.
20 - FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista
Judiciário - Área Judiciária
Leonardo é empregado rural da fazenda “Aves raras
Ltda.”, tendo sido contratado em abril de 2008. No ano de 2009, Leonardo
começou a usufruir de apenas trinta minutos de intervalo intrajornada. Neste
caso, conforme jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho, o
intervalo intrajornada
a) não está sendo concedido de acordo com a
competente legislação, implicando o pagamento apenas do período suprimido, com
acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de
trabalho, com prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de
remuneração.
b) não está sendo concedido de acordo com a
competente legislação, implicando o pagamento apenas do período suprimido, com
acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de
trabalho, sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de
remuneração.
c) só estará sendo concedido de forma regular se
houver norma coletiva autorizando a redução do respectivo intervalo.
d) está sendo concedido de forma regular, uma vez
que se trata de empregado rural e não urbano.
e) não está sendo concedido de acordo com a
competente legislação, implicando no pagamento total do período correspondente,
com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de
trabalho, sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.
21 - FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista
Judiciário - Área Judiciária
João é empregado da empresa “SSS Ltda.”, sujeito ao
regime geral de trabalho, exercendo a função de auxiliar de montagem, mediante
salário mensal de R$ 900,00 e jornada de trabalho de 40 horas semanais. De
acordo com o entendimento Sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, o valor do
salário-hora de João é
a) R$ 5,62.
b) R$ 4,50.
c) R$ 5,11.
d) R$ 4,00.
e) R$ 5,65.
22 - FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista
Judiciário - Área Judiciária
Maria Marta é empregada do hotel fazenda “Vale das
Águas Claras”, hotel este localizado em área urbana. Maria Marta exerce a
função de cozinheira e, sendo assim, todo dia se desloca a pé da portaria do
hotel até a cozinha que fica no final do terreno. Neste trajeto, Maria Marta
demora diariamente cerca de quinze minutos. Neste caso, de acordo com o
entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, o tempo necessário ao
deslocamento de Maria Marta entre a portaria do hotel e o local de trabalho
a) só será considerado tempo à disposição do
empregador se ultrapassar trinta minutos.
b) não se considera à disposição do empregador, em
nenhuma hipótese.
c) só será considerado tempo à disposição do
empregador se ultrapassar vinte minutos.
d) considera-se à disposição do empregador uma vez
que ultrapassou dez minutos.
e) considera-se à disposição do empregador em qual-
quer hipótese.
23 - FCC - 2013 - TRT - 6ª Região (PE) - Juiz do
Trabalho
De acordo com o entendimento sumulado pelo TST,
reconhece-se estabilidade provisória no emprego:
a) ao dirigente sindical, mesmo tendo ocorrido a
extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicado.
b) ao empregado acidentado que tenha sido
contratado por tempo determinado.
c) ao membro eleito da CIPA, salvo se suplente.
d) à empregada gestante, inclusive a doméstica,
desde que contratada por prazo indeterminado.
e) ao empregado de empresa pública ou de sociedade
de economia mista, como consequência da admissão mediante aprovação em concurso
público.
24 - FCC - 2013 - TRT - 6ª Região (PE) - Juiz do
Trabalho
Considerando o entendimento adotado pelo TST em
relação à jornada de 12 por 36, prevista em lei ou ajustada ex- clusivamente
mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho,é
correto afirmar que a mesma é:
a) válida se decorrente de previsão em lei e
inválida se prevista em norma coletiva.
b) sempre válida, assegurada a remuneração em dobro
dos feriados trabalhados.
c) válida, em caráter excepcional, assegurada a
remu- neração em dobro dos feriados trabalhados.
d) sempre inválida, ainda que haja o pagamento da
remuneração em dobro dos feriados trabalhados
e) válida, se houver o pagamento do adicional
referente ao labor prestado na décima primeira e décima se- gunda horas.
25 - FCC - 2013 - TRT - 6ª Região (PE) - Juiz do
Trabalho
Entre as afirmações abaixo,é entendimento sumulado
pelo Tribunal Superior doTrabalho,em relação às férias:
a) O empregado que se demite antes de completar
doze meses de serviço não tem direito a férias proporcionais.
b) A remuneração das férias do tarefeiro deve ser
cal- culada com base na média da produção do período aquisitivo,
aplicando-se-lhe a tarifa da data da aquisição do direito.
c) A indenização pelo não deferimento das férias no
tempo oportuno será calculada com base na remu- neração devida ao empregado na
época da aquisição do direito.
d) Os dias de férias gozados após o período legal
de concessão deverão ser remunerados em dobro.
e) As faltas ao serviço justificadas por lei não
serão descontadas da remuneração das férias, mas serão descontadas para o
cálculo do período de férias do empregado.
GABARITOS:
01 - E 02
- D 03 - B 04 - A
05 - E 06 - D 07 - C
08 - B 09 - A 10 - B
11 - E 12
- B 13 - B 14 - D
15 - E 16 - A 17 - D
18 - A 19 - A 20 - E
21 - B 22
- D 23 - B 24 - C
25 - D
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